quinta-feira, 28 de junho de 2012

Região Serrana vive medo e abandono

Um ano após tragédia, Região Serrana vive medo e abandono 

Rio de Janeiro – Completa-se um ano da maior tragédia natural da história brasileira, que deixou o terrível saldo de 918 mortos e 215 desaparecidos após as fortes chuvas que atingiram sete municípios da Região Serrana do Rio de Janeiro. Além da dor pela ausência das pessoas amadas, este aniversário é ainda mais triste para os que ficaram por revelar a morosidade e a ineficiência do poder público.

Doze meses após a tragédia, com o retorno das chuvas fortes e o fantasma das enchentes e deslizamentos voltando a assombrar a população, é inevitável a constatação de que muito pouco foi feito para recuperar as áreas atingidas e vulneráveis nas cidades de Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Bom Jardim, Areal, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto.

Novas enchentes.
Para os habitantes das áreas atingidas pela tragédia, o abandono em que se encontram e a tristeza pela passagem da data é agravado pelo medo concreto de que as fortes chuvas de verão - que já voltaram - provoquem novas vítimas fatais. A lembrança do pesadelo surgiu na madrugada de 2 janeiro, quando as pancadas de chuva e a elevação das águas de alguns rios que cortam Nova Friburgo fizeram soar sirenes de alarme em 14 bairros, o que acabou gerando algum pânico entre a população da cidade. Segundo a Defesa Civil, apesar de as sirenes terem sido acionadas comsucesso, o plano de apoio à cidade não estava se mostrou bem estruturado. No bairro Córrego D’Antas - o mais atingido há um ano - o posto de apoio estava ocupado por uma única estagiária naquela noite.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Intercâmbios


Aprender (ou aperfeiçoar) um idioma ou trabalhar e de quebra conhecer novas culturas e pessoas, crescer pessoal e profissionalmente e curtir uma nova viagem, quem não quer? "Unir o útil ao agradável" parece ser a palavra de ordem dos programas de intercâmbio. Quem já fez diz ter tido uma das melhores experiências de sua vida!
Todas as regiões do país têm agências especializadas em encaminhar os brasileiros para diversos países e para realizarem variados cursos e tipos de trabalho. Do "comum" inglês nos Estados Unidos ou Inglaterra; ao mandarim na China e até ao trabalho voluntário num kibutz em Israel! Há também estágios remunerados, trabalhos no campo ou para atletas.


A maioria das agências de intercâmbio cultural oferece programas do tipo:

Au pair: destinado às jovens que querem conciliar o estudo à convivência com uma família estrangeira cuidando das crianças da casa. Geralmente mulheres de 18 a 30 anos se encaixam neste programa.

Estágios para universitários (remunerados ou não): além de adquirir fluência no idioma, bagagem técnica e cultural você acrescenta a experiência em seu currículo. 

Trabalho remunerado para universitários: para quem quer trabalhar em um outro país no período de férias da faculdade. Algumas agências promovem feiras nas quais empresas estrangeiras participantes entrevistam o candidato.

Férias para adolescentes: sem passar muito tempo longe da família, os adolescentes de 13 a 17 anos (geralmente) têm sua primeira experiência num intercâmbio cultural no período em que estaria de férias escolares aqui no Brasil.

High school: dirigido a estudantes do ensino médio que querem fazer um semestre ou um ano de curso em um outro país.

Cursos de idioma, pós-graduação, especializações, marketing entre outros também são oferecidos pela maioria das agências.

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Algumas tribos Indígenas no Brasil


Kayapó


Os Kayapó vivem em aldeias dispersas ao longo do curso superior dos rios Iriri, Bacajá, Fresco e de outros afluentes do caudaloso rio Xingu, desenhando no Brasil Central um território quase tão grande quanto a Áustria. É praticamente recoberto pela floresta equatorial, com exceção da porção oriental, preenchida por algumas áreas de cerrado.
A cosmologia, vida ritual e organização social desse povo são extremamente ricas e complexas; assim como são intensas e ambivalentes as relações com a sociedade nacional e com ambientalistas do mundo todo.
No século XIX os Kayapó estavam divididos em três grandes grupos, os Irã'ãmranh-re ("os que passeiam nas planícies"), os Goroti Kumrenhtx ("os homens do verdadeiro grande grupo") e os Porekry ("os homens dos pequenos bambus"). Destes, descendem os sete subgrupos kayapó atuais: Gorotire, Kuben-Krân-Krên, Kôkraimôrô, Kararaô, Mekrãgnoti, Metyktire e Xikrin. Eles se localizam no MT e PA.



Karajá 
Habitantes seculares das margens do rio Araguaia nos estados de Goiás, Tocantins e Mato Grosso, os Karajá têm uma longa convivência com a Sociedade Nacional, o que, no entanto, não os impediu de manter costumes tradicionais do grupo como: a língua nativa, as bonecas de cerâmica, as pescarias familiares, os rituais como a Festa de Aruanã e da Casa Grande (Hetohoky), os enfeites plumários, a cestaria e artesanato em madeira e as pinturas corporais, como os característicos dois círculos na face. Ao mesmo tempo, buscam a convivência temporária nas cidades para adquirir meios de reivindicar seus direitos territoriais, o acesso à saúde, educação bilingüe, entre outros. Eles se localizam GO, MT, PA e TO.


Araweté 
Os Araweté são um povo tupi-guarani de caçadores e agricultores da floresta de terra firme. "Estamos no meio", dizem os Araweté da humanidade. Habitamos a terra, este patamar intermediário entre os dois céus e o mundo subterrâneo, povoados pelos deuses que se exilaram no começo dos tempos. Os Araweté dizem viver agora "na beira da terra": sua tradição fala de sucessivos deslocamentos a partir de algum lugar a leste (o centro da terra), sempre em fuga diante de inimigos mais poderosos. Toda sua longa história de guerras, mortes e fugas, e a catástrofe demográfica do "contato", se não se apagam da memória araweté, nunca chegaram a diminuir seu ímpeto vital e alegria. Eles se localizam no PA.

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As Festas Juninas no Brasil.


Campinas Grande:
Entre os dias 1º de junho e 1º de julho, a ordem é arrastar o pé na Festa Junina de Campina Grande, cidade paraibana que ostenta a fama de maior São João do mundo. A edição, com mais de mil horas de forró,vai homenagear o centenário de Luiz Gonzaga, considerado o Rei do Baião.
Em meio ao cenário com bandeirinhas coloridas, uma fogueira gigante de 18 metros de altura e uma réplica da Catedral Nossa Senhora da Conceição, apresentações de artistas regionais e nacionais, grupos folclóricos e shows pirotécnicos prometem animar dois milhões de pessoas esperadas no Parque do Povo, uma área de 42,5 mil metros quadrados que foi totalmente reformada para receber a festa.
A abertura do evento ficará por conta do compositor paraibano Flávio José, do grupo forró pé-de-serra Os 3 do Nordeste e do cantor Capilé. Entre os destaques estão Dominguinhos, Waldonys, Elba Ramalho, Santanna, Zé Ramalho e Garota Safada. Os artistas e 150 trios de forró se dividirão entre o palco principal e outros três espaços: Ilhas Seu Vavá, Zé Bezerra e Zé Lagoa. A programação completa será divulgada no dia 15 de maio.
Como manda a tradição, nenhum arraiá é completo se não tiver as quadrilhas juninas. Em Campina Grande, grupos se apresentam todas as noites, na Pirâmide Jackson do Pandeiro, e disputam um concurso que vai eleger a melhor dança de São João.
Caruaru : 
Junho é mês festa junina. Por todo o Brasil, os arraiás estão recebendo barraquinhas, quadrilhas e comidinhas que muita gente espera o ano todo pra comer. Só Caruaru, em Pernambuco, deve receber um milhão e duzentos mil visitantes neste mês. 
São mais de trezentas atrações. Grandes nomes da música brasileira se apresentam na cidade, Michel Teló, Elba Ramalho, Dominguinhos, Chiclete com Banana. 
Você imagina quanto de ingrediente tem nesse enorme pé de moleque. São 800 quilos de mandioca, 300 gramas de açúcar, 250 quilos de margarina, 15 quilos de cravo, 15 quilos de canela, 15 quilos de erva-doce, 3 mil ovos, 40 quilos de doce de goiaba, 80 quilos de castanha, 60 quilos de coco ralado. 
A disputa pelos pedaços durante a festa foi grande. Dona Maria ajudou a distribuir. Encerrou o trabalho aplaudida pelo povo. Foi o fim de mais uma festa, mas no dia seguinte tinha outra. E de gala. O pessoal vai com seus vestidões compridos, pelo meio da rua mesmo. Quase nem dá pra ver as pernas de pau. E Mauricio Kubrusly vai ser o noivo desta quadrilha. O espetáculo começa, logo vem o casamento. O padre dá a bênção. E é hora de beijar a noiva! Uma típica farra junina.

Casa do Colono





É uma casa simples, de pau-a-pique, teto de zinco e segura com ripas de coqueiro verde. Mas guarda entre suas paredes a história do imigrante alemão em Petrópolis. Localizada no Quarteirão Castelânea - cujo nome faz  referência à cidade de Kastellaum na região germânica de Hunsruck, onde se originaram várias famílias que imigraram para Petrópolis - a Casa do Colono guarda, em seu acervo, utensílios domésticos, fotografias e objetos pessoais usados pelos pioneiros que construíram a cidade. Os cômodos que chamam mais atenção são a oficina e a cozinha com seu fogão a lenha, o batedor de manteiga, as fôrmas para a feitura do famoso pão alemão, a máquina manual para fazer chucrute, entre outras preciosidades. A construção data de 1847 e foi erigida no então Caminho Colonial (atualRua Cristóvão Colombo), por Johan Gottlieb Kaiser. Transformada em Museu em 1976, a Casa do Colono nos remete à adaptação vivida pelo imigrante para viver em terras brasileiras. As casas rurais tipicas da Germânia eram normalmente construídas ao redor de um fogão central, utilizado não apenas para cozinhar, mas também para aquecer, no rigoroso inverno europeu. No Brasil, há uma separação nítida entre casa, cozinha e banheiro - chamado de retrete, como ainda hoje, em Portugal – talvez, por questões de segurança: algo que já era seriamente observado, na época, pelo Corpo de Bombeiros da povoação. Assim, quem vem a Bauernfest não pode perder a oportunidade de visitar também a Casa do Colono: uma verdadeira viagem às origens e tradições daqueles que ajudaram a realizar o sonho de D. Pedro II; a bela Petrópolis.


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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Gruta da Tapagem.

 

Também conhecida como Caverna do Diabo, o local pode receber a visita de estudantes de qualquer idade, em razão da infra-estrutura que possui. A caverna apresenta quase 600 metros abertos para visitantes, com passarelas de concreto com corrimão, iluminação e escadas. O acesso custa cinco reais.
O interior da caverna é iluminado artificialmente (um pecado para os espeleólogos), o que realça a incrível beleza do local. Dos três quilômetros de extensão, somente é possível percorrer aproximadamente 400 metros, mas mesmo nesse percurso é possível observar estalactites, estalagmites, cascatas de calcita e outras formações que decoram os imensos salões da caverna. Há, também, formações bastante curiosas, batizadas pela sua semelhança com seres reais ou imaginários: a figura do diabo, cabeças de coruja, alpinistas escalando montanhas e muitas outras.

Curiosidade:
Uma das principais regiões auríferas do Brasil colonial, a cidade de Eldorado goza desde 1995 do status de Estância Turística. Em vez do ouro, o quarto maior município do estado de São Paulo em extensão oferece a seus visitantes vasta flora, riquezas naturais e muitas opções para a prática de esportes de aventura, em razão do relevo do Vale do Ribeira. A região apresenta profundos vales, tomados por pequenos córregos e ribeirões de águas cristalinas, além de quedas d’água.

Como chegar:
Pela BR 116 (Rodovia Regis Bittencourt) são 215 quilômetros, contados a partir da interseção da Av. Prof. Francisco Morato com a Marginal Pinheiros, até Jacupiranga. Dali mais 95 quilômetros, passando por Eldorado, até a cidade de Iporanga. Até a entrada da Caverna do Diabo as condições das estradas são razoáveis; depois são mais 32 quilômetros até Iporanga onde há irregularidades e bastantes defeitos na pista; é bom desacelerar e dirigir com cuidado.

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terça-feira, 12 de junho de 2012

Rio Formoso - Mato Grosso do Sul

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A coleta será realizada pelos técnicos do IMASUL Edmur Lavezo Gomes e Valmir de Assis. Após coletado, o material será transportado para Campo Grande e submetido à análise para monitoramento de qualidade da água.

O procedimento é realizado todos os meses e tem como objetivo monitorar a qualidade da água das áreas de intervenção, conforme prevê as atividades de Monitoramento dos indicadores da qualidade do solo e da água.


O projeto, financiado pelo Banco Mundial, é coordenado pela Embrapa Solos e conta com a participação da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS, coordenadora regional), Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados-MS) e Embrapa Pantanal (Corumbá-MS). Também estão envolvidos a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (gestora financeira).


O Projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes, como a Prefeitura Municipal de Bonito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) e apoio técnico e institucional do Ibama.