terça-feira, 26 de junho de 2012

Casa do Colono





É uma casa simples, de pau-a-pique, teto de zinco e segura com ripas de coqueiro verde. Mas guarda entre suas paredes a história do imigrante alemão em Petrópolis. Localizada no Quarteirão Castelânea - cujo nome faz  referência à cidade de Kastellaum na região germânica de Hunsruck, onde se originaram várias famílias que imigraram para Petrópolis - a Casa do Colono guarda, em seu acervo, utensílios domésticos, fotografias e objetos pessoais usados pelos pioneiros que construíram a cidade. Os cômodos que chamam mais atenção são a oficina e a cozinha com seu fogão a lenha, o batedor de manteiga, as fôrmas para a feitura do famoso pão alemão, a máquina manual para fazer chucrute, entre outras preciosidades. A construção data de 1847 e foi erigida no então Caminho Colonial (atualRua Cristóvão Colombo), por Johan Gottlieb Kaiser. Transformada em Museu em 1976, a Casa do Colono nos remete à adaptação vivida pelo imigrante para viver em terras brasileiras. As casas rurais tipicas da Germânia eram normalmente construídas ao redor de um fogão central, utilizado não apenas para cozinhar, mas também para aquecer, no rigoroso inverno europeu. No Brasil, há uma separação nítida entre casa, cozinha e banheiro - chamado de retrete, como ainda hoje, em Portugal – talvez, por questões de segurança: algo que já era seriamente observado, na época, pelo Corpo de Bombeiros da povoação. Assim, quem vem a Bauernfest não pode perder a oportunidade de visitar também a Casa do Colono: uma verdadeira viagem às origens e tradições daqueles que ajudaram a realizar o sonho de D. Pedro II; a bela Petrópolis.


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